Alan Kamuy

Alan Kamuy

09/01/1990 (Brasil / Rio de Janeiro / Rio de Janeiro)
Membro desde 22/05/2021

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                                                                      - Alan Kamuy
Eu sou Alan Coelho da Silva - Alan Kamuy: Artista Plástico da ARTTERE
https://www.instagram.com/alankamuy.arte
https://www.arttere.com.br/artistas/2008/alan-kamuy
Cores - Abstrato - Cartunista. Instituição Social CEASM - Rua dos Caetés, 7 - Maré Morro do Timbau, Rio de Janeiro - RJ, 21042-050 -Trabalhei como Assistente de artes no Projeto CINEMANEIRO, e tenho algumas obras vendidas do meu acervo. Professor Maurício José https://www.facebook.com/mauricio.jose.180.
    9/01/1990 o início dos anos 90, muito menos que hoje, não teria noção de posição social, política ou etc... O Morro do Timbau era um barco, e na minha cabeça, "o barco" era onde todo meu círculo de pessoas próximas estavam dentro, instintivamente de comum acordo com objetivos completamente diferentes, e as figuras acadêmicas da nossa época como Mariele, Professor Anderson, Luciana entre outros, nos bastidores, me perdoe a memória para essa lista injusta, falta muita gente; Eles eram o “timoneiro”, sempre que se mudava a direção do vento, logo gritavam "Timãao!" e todos se abaixavam para a mudança das velas. 

    Meus professores Maurício José e Carlos Contente; BUM! Minha mente explodiu, agora eu havia conhecido outro mundo, fora o mundo das guerras aqui do Rio, que inclusive passei muitas situações como essa: “Estava jogando RPG na Associação de moradores com meus amigos, quando desce um bonde de bandidos, um deles com um machado, e sem demorar muito seguraram um homem e o esquartejaram ali na esquina 19:30 da noite, eu lembro o clima, o cheiro do dia, o grito a dor tudo, como se fosse agora, a partir daí muitas outras situações como ir para o (melhor colégio do mundo) CIEP Operário Vicente Mariano tendo que atravessar uma rua com uma cabeça cortada no chão, fizeram parte do meu cotidiano... Enfim".
      A arte transformou o jeito com que eu via as coisas e o prf.Maurício foi o principal responsável por isso, ele ia na minha casa saber se eu tava fazendo as coisas, estudando, e passava horas falando de cores e combinações, na calçada da minha casa praticamente, aprendi a confiar a ele alguns pensamentos de vida e ganhou minha confiança. A importância de muitas pessoas ao meu redor foram decisivas para esse meu retorno a arte, 10 dez vezes mais antenado produtivo e com garra. Mamãe partiu dias depois do meu aniversário, o filho que ela jurava q ia cuidar dela até o fim, assim eu fiz mas precisei ficar 5 anos estudando e consertando a bagunça que estava minha vida. depois de voltar pro Rio agora em 2021 no inicio de janeiro, passei 30 trinta dias com minha Mãe, dia 5 cinco eu chego dia 9 nove meu aniversario a gente da risada juntos mesmo o alzheimer consumindo suas lembranças ela foi a única q se esforçou pra dizer o quanto estava feliz em ver o filho dela de novo, quase sem consciência, me vi novamente pegando ela no colo não mais de alegria por ter conquistado algo, agora é porque ela já não andava a tempos e estava perdendo as vitalidades da humanidade, e ela sorria ainda sim, sussurrando “Agora você que me pega no colo rs”
dia 24 vinte e quatro aniversário dela, eu puxo o coro da igeja que ela mais gostava, que era o que sua mãe gostava também, ” Se as Águas do mar da vida quiseres te sufocar, segura na mão de Deus e vá... Não temas segue a diante e não olhes ara trás, segura na mão de Deus e vá, foi lindo né?
Precisei voltar a SP pôs tinha saído fugido de uma ameaça de um ex policial da PM de SP a minha família, envolvendo questões raciais e institucionais de deploração do ser. Eu falei mãe tenho que resolve umas coisas mais já volto fica tranquila que seu filho ta bem tá ? e se for isso q ta rendendo esse corpinho q já foi mais enxuto, né dona Véra ? haha! Vai na paz que ta tudo bem, só ajuda a cuidar de mim la de cima. 2 dois dias após voltar a SP recebo a ligação que ala havia falecido, e acompanhei o enterro dela por vídeo chamada.

Desde então tudo que eu já sentia e colocava no papel voltou a fazer sentido de todas as outras formas que muitas delas eu nem tinha conhecido. Minhas obras são únicas, inspiração: Pela visualização dos meus sentimentos.

Eu sou Alan Kamuy Artista Plastico e esse é um texto que conta muito pouco de mim, continue seguindo minhas redes e acompanhando meu trabalho, sei que teremos experiencias incríveis juntos.

 
Meu Instagram - https://www.instagram.com/alankamuy.arte
 

 

 

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